Recém-chegado na plataforma digital, logo após ser anunciado por Bolsonaro como o homem-forte do Ministério de Relações Exteriores do Brasil no novo governo, Araújo indicou os 6 principais pontos que adotará no cargo.
"Na nova política externa, vamos negociar bons acordos comerciais, atrair investimentos e tecnologia. Não se preocupem. O Brasil terá os pés no chão [...] mas terá a cabeça erguida!", escreveu o novo chanceler em postagem no Twitter.
Parte da controvérsia em torno da indicação de Araújo, embaixador de carreira no Itamaraty, envolveu o seu forte antipetismo, exposto majoritariamente em um blog que ele possui na internet, no qual sempre que pode ataca o Partido dos Trabalhadores.
"Terá apenas os pés no chão, não ficará de 4 diante das ditaduras. Os pés no chão, mas não a cabeça enfiada na terra para não ver o grande embate mundial entre o globalismo e a liberdade. Os pés no chão, mas não plantados no mesmo lugar, e sim caminhando passo a passo rumo ao nosso destino", completou.
— Ernesto Araújo (@ernestofaraujo) 19 de novembro de 2018
Em postagem anterior, Araújo rebateu críticas do ex-ministro de Relações Exteriores do governo Lula, Celso Amorim, que se referiu ao diplomata como uma “volta à Idade Média”. Segundo o novo chanceler brasileiro, a investigação de “falcatruas” dos tempos do PT pode ter destaque na sua gestão na pasta.
Celso Amorim diz que represento um retorno à Idade Média. Não entendi se é crítica ou elogio, mas informo que não retornaremos à Idade Média, pois temos muito a fazer por aqui, a começar por um exame minucioso da “política externa ativa e altiva” em busca de possíveis falcatruas.
— Ernesto Araújo (@ernestofaraujo) 18 de novembro de 2018
Em suas recentes abordagens públicas a respeito da política externa brasileira, Araújo se mostrou alinhado aos pensamentos do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, o qual foi definido pelo ministro de Bolsonaro como o único salvador possível do Ocidente.