Recentemente, a Marinha argentina informou ter encontrado o submarino desaparecido com sinais de deformação e implosão. O ARA San Juan foi descoberto na noite de sexta-feira (16) pela empresa americana Ocean Infinity a 500 quilômetros da costa e a mais de 900 metros de profundidade.
Segundo Valuev, os EUA e a Suécia atualmente dispõem de tecnologias para tais operações. Especialistas russos também têm experiências em remover submarinos do fundo do mar, como o caso do submersível Kursk, que foi erguido em 2001 pela Rússia com ajuda de equipamento suecos.
"Teoricamente, é possível retirar [o ARA San Juan] a 900 metros de profundidades usando um guindaste e pontões, mas há muitos fatores que dificultam o trabalho, em particular, a grande profundidade, correntes submarinas, condições climáticas e afastamento da costa", explicou o almirante.
O ministro da Defesa argentino, Oscar Aguad, também comentou sobre o alto custo do possível resgate da embarcação. O ministro afirmou em entrevista ao canal América, que o país não tem meios e tecnologias para extrair o submarino.
O ARA San Juan, um dos três submarinos com que contava a Argentina, informou sua última posição em 15 de novembro de 2017 quando navegava de Ushuaia à sua base naval em Mar del Plata, encontrando-se a 432 quilômetros da costa.
Duas horas depois do último contato com a base, foi registrada uma explosão a 48,28 quilômetros da última posição da embarcação.
A companhia Ocean Infinity, que ajudou a encontrá-lo um ano depois, cobrará US$ 7,5 milhões (R$ 28 milhões) por seu trabalho.