De acordo com Jeffrey, essa questão não deve afetar os russos porque Moscou já mantinha bases militares no Estado árabe antes da guerra civil, iniciada em 2011. Por esse motivo, Washington não incluiu a retirada russa em sua lista de demandas.
"Os russos, por já estarem lá antes, não se retirariam na verdade. Mas você tem outras quatro forças militares de fora, todas operando na Síria neste momento. É uma situação perigosa", afirmou o enviado, se referindo a Israel, Turquia, Irã e aos próprios americanos.
Ainda segundo o funcionário do governo de Donald Trump, o objetivo dos EUA na Síria não é apenas uma derrota duradoura do grupo terrorista Daesh, mas também encontrar uma solução política para o conflito, garantindo a saída das forças internacionais. Para ele, o atual líder do país, Bashar Assad, não tem futuro como chefe de Estado, mas não faz parte do trabalho dos Estados Unidos tirá-lo do poder.