Segundo a agência, o conselho da montadora japonesa aprovou por unanimidade sua demissão.
O assessor da Nissan, Greg Kelly, preso no Japão por envolvimento nas irregularidades do ex-chefe, também foi demitido no mesmo dia. A decisão, no entanto, será considerada formal, quando todos os acionistas da empresa votarem.
Carlos Ghosn está detido sob custódia, em Tóquio, desde o dia 19. Ele deve permanecer por pelo menos mais dez dias nesta situação.
Segundo os promotores de Justiça, Ghosn é acusado de não declarar mais de 5 bilhões de ienes (o equivalente a R$ 167,4 milhões) de seu pagamento como presidente da montadora. As fraudes fiscais teriam ocorrido entre 2010 e 2015, revelou a promotoria japonesa.
Ghosn liderou a montadora por cerca de 20 anos e supervisionou a aliança da Nissan com a montadora francesa Renault e a japonesa Mitsubishi Motors.