O motivo seria o incidente naval envolvendo Rússia e Ucrânia no estreito de Kerch.
"Talvez eu não tenha a reunião [com Putin]. Talvez eu nem tenha a reunião", disse Trump ao The Washington Post nesta terça-feira (27). "Eu não gosto dessa agressão. Eu não quero essa agressão", completou.
Mais cedo nesta terça-feira (27), a porta-voz da Casa Branca, Sarah Sanders, disse durante coletiva de imprensa que Trump pretende realizar diversas reuniões bilaterais durante a cúpula do G20. Em sua fala ela citou, entre outros, o encontro com o presidente Putin.
O Conselheiro de Segurança Nacional, John Bolton, também declarou que a reunião entre os líderes de EUA e Rùssia será uma continuação das conversas tidas entre ambos em Helsinque, no início deste ano. Bolton acrescentou que as recentes tensões entre Rússia e Ucrânia estariam entre os tópicos de discussão.
Em resposta, as autoridades ucranianas decidiram, já na segunda-feira (26), introduzir a lei marcial em regiões da Ucrânia ao longo da fronteira com a Rússia, assim como ao longo da costa do mar Negro e do mar de Azov. A lei marcial durará por um período de 30 dias.
O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse no mesmo dia que o incidente representa uma provocação muito perigosa e exigiu uma investigação séria a respeito do incidente.