Segundo o jornal South China Morning Post, o projeto foi lançado no início deste mês pela Academia de Pequim e deve custar aos contribuintes chineses cerca de US$160 milhões.
Considerando que a base ficará situada na parte mais profunda do oceano, com profundidades variando entre 19.685 e 36.100 pés, uma das principais prioridades dos engenheiros será o desenvolvimento de materiais capazes de suportar a pressão intensa da água.
"É tão desafiador quanto construir uma colônia em outro planeta para os residentes robóticos com inteligência artificial", disse um cientista não identificado que está envolvido no projeto.
"Essa tecnologia pode mudar o mundo".
Quanto ao local, Yan Pin, pesquisador da academia, disse ao jornal que a fossa de Manila, no mar do Sul da China, está sendo considerada pelos cientistas. "É o único lugar no Mar do Sul da China com uma profundidade superior a [16.000 pés]", disse ele.
A área fica em um território disputado pela China e Filipinas. Segundo Yan, Pequim poderia aproveitar o projeto para cooperar com Filipinas na região.
"A China e as Filipinas devem se sentar e discutir", disse o cientista.
"Os dados coletados pela estação beneficiariam todos os países da região".
"Isso poderia salvar muitas vidas", enfatizou.