Enquanto dizia ao jornal The Washington Post, na terça-feira (27), que a queda dos preços do petróleo pode ser uma razão para uma possível retirada militar dos EUA do Oriente Médio, Trump ainda acrescentou que "uma razão para ficar é Israel".
Durante reunião com o presidente russo, Vladimir Putin, em julho em Helsinque, Trump declarou que "nós trabalhamos longa e arduamente com Israel por muitos anos", e que os Estados Unidos nunca estiveram mais próximos do Estado judeu do que agora.
"O presidente Putin também está ajudando Israel, e ambos conversamos com 'Bibi' Netanyahu e eles gostariam de fazer algumas coisas a respeito da Síria, relacionadas à segurança de Israel", afirmou Trump, aparentemente insinuando que os EUA e a Rússia estão trabalhando com Israel e "Israel [está] trabalhando conosco [com EUA]".
As relações entre os Estados Unidos e Israel estão em ascensão desde a eleição de Donald Trump em 2016.
Em maio de 2018, os Estados Unidos transferiam embaixada em Israel para Jerusalém, apesar dos protestos da comunidade internacional. Tel Aviv, pelo contrário, elogiou a atitude americana.
A controversa decisão da Casa Branca intensificou uma onda de protestos palestinos na fronteira de Gaza, levando a inúmeras casualidades.