As informações foram confirmadas pela assessoria da administração regional de Odessa, que cita as palavras do seu dirigente, Maksim Stepanov.
"Há um certo plano de ações. Entre elas — o reforço de medidas de segurança cibernética e informática. Colocamos a defesa antiaérea em prontidão de combate. A Guarda de Fronteiras fortalecerá a proteção da fronteira nacional".
Ao mesmo tempo, o dirigente destacou que a região está tomando todas as medidas necessárias para que a lei marcial não afete a vida dos cidadãos. Ademais, ele prometeu através do comunicado que, se não houver uma invasão aberta (por parte da Rússia), nenhuns direitos civis serão restringidos.
"Não há motivos para pânico", acrescentou.
A decisão foi tomada depois do incidente no estreito de Kerch em 25 de novembro, quando três navios da Marinha ucraniana, Berdyansk, Nikopol e Yany Kapu, atravessaram a fronteira marítima da Rússia, violando dessa maneira os artigos 19 e 21 da Convenção da ONU sobre direito marítimo. Na sequência, os três navios e suas tripulações foram detidos.