Agentes federais apareceram sem avisar no escritório do presidente do Comitê Municipal de Finanças, Ed Burke, cobriram as janelas e os pisos com papel pardo e ordenaram que todos saíssem, informou o Chicago Sun-Times.
Os agentes passaram aproximadamente meio dia no escritório de Burke, saindo com a caixa de arquivos, um computador e dois monitores de computador.
Um porta-voz do gabinete do procurador dos EUA se recusou a comentar sobre a operação quando contatado pelo Sun-Times. Burke emitiu um comunicado ontem à tarde sobre o ataque.
“Como vocês sabem, houve anteriormente várias outras investigações como essa. Em todos os casos, nós cooperamos plenamente. E em todos os casos nada foi encontrado”, disse Burke, de acordo com o Chicago Sun-Times. "Então mais uma vez estaremos cooperando plenamente e estou completamente confiante de que no final do dia nada será encontrado neste caso também."
Burke deixou de trabalhar para Trump neste verão, citando “diferenças irreconciliáveis” em cartas arquivadas no Conselho de Apelação do Imposto sobre a Propriedade do Estado de Illinois.
O ataque ocorreu quando o ex-advogado pessoal de Trump, Michael Cohen, entrou em um acordo para cooperar com a investigação do advogado especial Robert Mueller sobre a suposta interferência da Rússia nas eleições de 2016 e conluio com a equipe de Trump.
Trump negou repetidamente todas as alegações, submetendo respostas escritas a uma lista de perguntas de Mueller na semana passada. Moscou também negou consistentemente todas essas alegações.