Trata-se de uma estrela Ia, cuja explosão é produzida quando uma anã branca rouba matéria mais do que necessária de uma estrela próxima e se torna desequilibrada, informa o jornal científico.
Estes corpos celestes geralmente aumentam brilho gradualmente nas três semanas anteriores ao desaparecimento, mas no caso da SN 2018oh (também conhecida como ASASSN-18bt), de acordo com observações de fevereiro, o processo foi completo em apenas alguns dias.
No entanto, cientistas não encontraram nenhum vestígio de estrelas grandes na zona, fazendo com que passassem a pensar na possibilidade do surgimento de supernova pela fusão com outra anã branca. Existem também outras teorias, como a distribuição incomum de material radioativo na estrela que explodiu.
A explosão foi registrada no dia 4 de fevereiro pelo observatório ASAS-SN, pelo Telescópio Espacial Kepler e por outros. A luz foi detectada por telescópios uns 170 milhões de anos depois da produção da explosão. Cientistas caracterizaram descoberta como uma observação sem precedentes do início da morte de uma estrela e creem que o achado possa ser útil na hora de definir a taxa de explosão do Universo.