"Estimamos que cerca de 35.000 a 40.000 efetivos das forças locais precisam de ser treinados e equipados para garantir a estabilidade", disse Dunford durante um evento do jornal The Washington Post na terça-feira (5), acrescentando que no momento os EUA treinaram cerca de 20% destas forças.
Segundo Dunford, o processo da estabilização na Síria oriental poderá continuar por um prazo indefinido.
"Quanto à estabilização, ainda temos um longo caminho a percorrer. Podemos dizer que a nossa presença na Síria agora é sustentável e pode ser ajustada dependendo das condições", comentou.
Dunford não detalhou o número de militares do Comando de Operações Especiais dos Estados Unidos operando atualmente na Síria oriental, mas disse que não há planos de retirá-los.
Desde 2014, Washington enviou cerca de dois mil efetivos das forças de operações especiais para a Síria, argumentando a medida pelo combate ao grupo terrorista Daesh (proibido na Rússia e em outros países). Damasco qualificou a presença americana no país como ocupação ilegal.
As tropas dos EUA na Síria oficialmente apenas apoiam e treinam as Forças Democráticas da Síria, milícias opositoras compostas na maioria por combatentes curdos e árabes.