Segundo o artigo, a realização de tal plano será um "desastre completo". A principal fraqueza de um exército único é que a União Europeia é mais um bloco econômico do que os "Estados Unidos da Europa". Por isso, não está claro como serão tomadas as decisões sobre o uso dessas tropas.
Se isso exigir a aprovação de todos os países-membros, será difícil alcançá-lo devido a possíveis divergências. Caso a decisão sobre o uso do exército unificado venha a ser tomada por alguma entidade especial, haverá quem questione por que razão tal foi confiado a "burocratas que não foram escolhidos por ninguém".
Atualmente, o apoio a ações militares de grande escala depende principalmente dos Estados Unidos. Assim, a intervenção militar da OTAN na Líbia em 2011 só foi possível porque Washington forneceu aviões de reabastecimento, bombas inteligentes e reconhecimento aéreo, escreve o jornal.
"Sem integração política, a Europa não será capaz de criar forças armadas adequadas ao seu poder econômico", conclui o autor.