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A distância não é obstáculo
Cientistas norte-americanos constataram que mais de metade da humanidade expressa a libido remotamente através de trocas de mensagens e fotos. Isso acontece especialmente na África do Sul e nos Estados Unidos.
A jornalista Daria Varlamova ressalta que 40% dos adolescentes praticam sexo e um em cada cinco compartilha fotos íntimas com seu parceiro.
Não há nada de repreensível em trocar mensagens e imagens íntimas, afirmam cientistas da Universidade do Texas. Este é um aspecto normal do desenvolvimento sexual dos adolescentes, o que não está necessariamente relacionado ao número de parceiros sexuais no futuro.
O amor nas telas dos aparelhos
Especialistas anunciam que dispositivos teledildônicos – tecnologia que permite transmitir as sensações do toque e do calor pela Internet – surgirão em breve no mercado. Essas sensações táteis são semelhantes às que acontecem durante as relações sexuais. Portanto, a indústria de brinquedos sexuais verá suas vendas aumentarem consistentemente em todo o mundo.
"Para casais cujo relacionamento se desenvolve à distância, essa é uma boa saída. Esses dispositivos permitem que você faça sexo através da Internet, pelo menos com algum grau de sensações táteis", esclareceu Varlamova.
Algumas empresas já estão tentando combinar este tipo de brinquedos sexuais com óculos de realidade virtual para aumentar o efeito de presença.
Sexo e esporte
Os modernos brinquedos sexuais podem não apenas transmitir sensações, mas também controlar a fisiologia. Um anel de fitness foi desenvolvido para ser usado no pênis em 2014. O aparelho é conectado a um smartphone e envia dados sobre as calorias queimadas e o número de movimentos por minuto via Bluetooth.
Um dispositivo similar de outro fabricante envia conselhos para um smartphones para melhorar a performance durante a relação sexual.
"Por enquanto, o uso de informações de rastreadores e sua fiabilidade levantam muitas dúvidas. Esses aparelhos são adequados apenas para se divertir", disse Varlamova.
Robôs humanoides criados para satisfazer o desejo sexual
Segundo Varlamova, as bonecas sexuais existem há muito tempo, as tecnologias estão evoluindo, os robôs são cada vez mais parecidos com os humanos.
"No entanto, os desenvolvedores estão tentando dar às bonecas alguns rudimentos de caráter, por exemplo, mais teimosia ou ternura, para tornar a boneca mais afetuosa", acrescentou.
O surgimento de robôs humanoides que satisfazem o desejo sexual coloca as pessoas diante de uma escolha difícil. Em primeiro lugar, qualquer necessidade de ter um parceiro real pode desaparecer. Depois, há temores de que o uso de bonecas leve à objetificação das mulheres.
No entanto, Kate Devlin, professora da Universidade de Londres, apela a não ter medo dos robôs. O principal é que eles sejam o mais impessoais possível, tal como os gadgets de sexo já disponíveis. Desse modo, os "amantes artificiais" não se tornarão competidores nas relações humanas reais.