Pesquisadores alemães analisaram dados de satélites escaneadores da superfície terrestre na região de Teerã e avaliaram o grau de subsidência de 2003 a 2017, sodando a região com ajuda de um radar interferométrico com abertura sintética (InSAR, na sigla em inglês) que é capaz de detectar até mesmo pequenas deformações no solo.
Os geólogos encontraram três áreas que estão afundando a 25 cm por ano (zona ocidental de Teerã), a 5 cm por ano (na região do aeroporto internacional) e a 22 cm por ano (na zona sudeste de Teerã), respectivamente.
Segundo os pesquisadores, a subsidência ocasiona surgimento de rachaduras no solo e paredes, danos nos prédios e deslocamento da superfície da Terra. A compactação do solo pode ser irreversível, mas o uso adequado de água ajudará a evitar consequências catastróficas. Caso medidas não sejam aplicadas, a infraestrutura da capital iraniana pode ser seriamente destruída, especialmente em áreas densamente povoadas.