O autor da publicação, Charlie Gao, escreveu que o sistema russo Tor, adotado em 1985, foi desenvolvido como substituto ao sistema Osa a nível de divisão, tendo que reagir mais rapidamente a ameaças como munições guiadas de precisão e mísseis de cruzeiro.
"Isso permite que o Tor engaje um alvo em 10 segundos enquanto está em movimento, e em 8 segundos, se estiver parado", observa a edição.
Enquanto o Tor-M2 é um sistema mais avançado que o Tor-M1 (que entrou em serviço em 1991), podendo engajar quatros a dez alvos simultaneamente, conforme as fontes.
Devido a novos sistemas eletrônicos, além de ter uma resposta mais rápida a ameaças, possui também dois canais de orientação podendo seguir um número maior de alvos, inclusive bombas guiadas a laser.
Esse sistema de defesa antiaérea, que é amplamente utilizado no Exército da Rússia, possui diferentes chassis, sendo que alguns são projetados para condições extremas, como na região ártica, bem como chassis com rodas para exportação, diz o autor. Ademais, o Tor pode ser usado juntamente com outro sistema russo, o Pantsir, capaz de disparar em veículos aéreos não tripulados pequenos.