Os grupos chegaram separadamente ao consulado, ambos inconscientes das exigências uns dos grupos, informou o San Diego Union-Tribune. O primeiro grupo, formado por 100 migrantes, exigiu o pagamento de US$ 50.000 por pessoa ou a entrada nos EUA. O organizador, Alfonso Guerrero Ulloa, de Honduras, disse que escolheu esse montante de compensação como grupo.
“Pode parecer muito dinheiro para você. Mas é uma quantia pequena se comparada a tudo que os Estados Unidos roubaram de Honduras”, afirmou.
A segunda carta veio de outro grupo de migrantes, exigindo que os EUA acelerem o processo de asilo, solicitando que até 300 solicitantes de asilo sejam admitidos no Porto de San Ysidro de entrada todos os dias, em vez dos 40 a 100 atualmente admitidos. Este segundo grupo alega que o ritmo lento viola as leis americanas e internacionais que exigem um processamento imediato dos requerentes de asilo e coloca em risco os migrantes vulneráveis, culpando os EUA por “uma crise de refugiados causada em grande parte por décadas de intervenção dos EUA na América Central.
Alguns membros deste segundo grupo de 50 migrantes participaram anteriormente de uma greve de fome que também exigiu uma aceleração do processo de asilo nos EUA. A carta não dava nenhum cronograma específico para os EUA responderem.
O segundo grupo também se reuniu com funcionários mexicanos da imigração pedindo-lhes para parar de trabalhar com a polícia municipal na deportação de membros da caravana.