Eduardo concedeu a entrevista em espanhol. Logo de cara, o deputado federal eleito foi questionado pela repórter María José O'Shea se ele se considerava homofóbico. Eduardo rebateu usando um artifício comum do pai.
"Nem um pouco. Com todo o respeito, não sei se você é lésbica e tampouco importa para mim, assim como seguramente tenho certeza que para você não importa se vou fazer sexo com homens ou mulheres", cortou.
O deputado seguiu o raciocínio acusando a esquerda de "dividir, fragmentar a sociedade para que mais tarde um político proteja essa minoria" e que se assim fosse, o Brasil teria hoje "60 milhões de racistas, sexistas, misóginos, fascistas e tudo isso".
"É um tema de muita responsabilidade. Seguramente, se tento a Presidência, seria um desafio enorme, mas seria uma mudança muito brutal. Você tem que estar muito preparado para isso, mas se há a oportunidade, por que não? Não é algo que eu ambicione ou que esteja trabalhando para daqui a quatro anos ser presidente do Brasil. Se as coisas ocorrerem naturalmente para isso, por que não?"