"Acreditamos no livre comércio com regras justas e claras e, nesse sentido, um novo acordo pode nascer a partir deste memorando de entendimento com uma região tão importante quanto União Econômica da Eurásia, onde está a Rússia, que é um país muito importante na economia global, faz-nos ver isso com grande entusiasmo", disse o ministro das Relações Exteriores do país que exerce a presidência temporária do Mercosul.
Nin também afirmou que as grandes distâncias não serão um "obstáculo" e que em breve serão feitas listas de "itens de referência, bens, serviços e até aspectos culturais".
O Mercosul assinou um memorando de cooperação com a União Econômica Eurasiática na segunda-feira (17) em Montevidéu.
No entanto, em entrevista à Sputnik, ela esclareceu que, para chegar a um acordo de livre comércio, dois problemas principais devem ser superados: a pouca diversificação dos itens comercializados e "o significativo desequilíbrio em favor dos países do Mercosul".
Hoje a pauta da exportação entre as duas partes é composta por apenas quatro itens agrícolas, disse Nikishina.
O Mercosul é formado por Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai e Venezuela (atualmente suspensa).
A União Econômica da Eurásia é composta por Rússia, Armênia, Bielorrússia, Cazaquistão e Quirguistão.