De acordo dom o jornal, geralmente o título de Pessoa do Ano recebe alguém conhecido por seus êxitos. No caso de Soros a escolha da redação foi ditada também por "valores que ele representa". A edição sublinha que o financista americano é "portador da democracia liberal e sociedade aberta".
"Durante mais de três décadas Soros usa filantropia para lutar contra autoritarismo, racismo e intolerância. Devido à sua dedicação a transparência, liberdade de imprensa e direitos humanos, ele atraiu a fúria de regimes autoritários e cada vez mais de populistas nacionais que continuam ganhando terreno, particularmente na Europa", escreveu o jornal.
George Soros é um investidor, magnata dos negócios e filantropo húngaro-americano. A sua atividade tem avaliação contraditória, sendo chamada às vezes de especulação financeira. A sua empresa Quantum durante 40 anos de funcionamento ganhou a soma recorde de 35 bilhões de dólares.
Uma série de países acusou Soros de intervenção nos assuntos internos. O último país onde o fundo de Soros cessou o seu trabalho foi a Turquia depois de o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, acusá-lo de ter financiado protestos contra o governo turco em 2013.