Bolsonaro, que pretende incorporar o Ministério da Cultura ao Ministério da Cidadania, sob a gestão de Osmar Terra, criticou as políticas de promoção cultural.
"Num só dia, o gerente de Responsabilidade Sociocultural de Furnas [Furnas Centrais elétricas S.A, subsidiária da Eletrobras] autorizou, via Lei Rouanet, R$ 7,3 milhões para 21 entidades", acrescentou.
O presidente eleito sempre criticou o modelo de distribuição de recursos via Lei Rouanet. Uma das formas da lei permite o desconto de parcelas do imposto de renda de pessoas físicas e jurídicas para realizar apoio direto a projetos culturais aprovados pelo Ministério da Cultura.
"O que acabará são os milhões do dinheiro público financiando 'famosos' sob falso argumento de incentivo cultural, mas que só compram apoio! Isso terá fim!", completou Bolsonaro.
Esta não é a primeira manifestação do ex-militar sobre o tema. Em setembro, Bolsonaro disse que os benefícios continuariam sendo concedidos. "Mas para artistas talentosos, que estão iniciando suas carreiras e não possuem estrutura", disse ele no Twitter, ainda na condição de candidato.