Diplomatas russos visitam Maria Butina e voltam exigir tratamento humano à prisioneira

© REUTERS / FreedomFest/ArquivoEstudante Maria Butina fala durante a FreedomFest 2015 em Las Vegas, Nevada, EUA.
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Diplomatas russos visitaram Maria Butina, na prisão norte-americana, e exigiram que a administração prisional a tratasse com humanidade, pois continuam a mantê-la em completo isolamento, informou a assessoria de imprensa da embaixada russa nos Estados Unidos.

"Os diplomatas da embaixada visitaram M. Butina. Por 36 dias seguidos, o regime de segregação administrativa continua a ser aplicado à cidadã russa", disse o comunicado na quarta-feira. "[Os diplomatas] exigiram da administração do tratamento humano da prisão de M. Butina. Continuamos a buscar sua libertação o mais cedo possível".

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A embaixada russa voltou a destacar que autoridades prisionais dos EUA mantiveram a Butina totalmente isolada por mais de três meses.

"Maria reclamou do frio na cela — as autoridades carcerárias não ligaram o aquecimento. Apesar das difíceis condições de detenção, a russa continua forte e não perde a esperança de voltar para casa e se reunir com a família", disse o comunicado.

A embaixada russa destacou que os diplomatas expressaram seus melhores desejos à Butina para os próximos feriados de Ano Novo e Natal.

"[Os diplomatas] transmitiram a ela os mais calorosos votos de todos os compatriotas, que sentem empatia por ela na difícil situação causada pela arbitrariedade das autoridades americanas", disse o comunicado.

Anteriormente, o presidente russo, Vladimir Putin, disse que não havia razão para manter a cidadã russa Maria Butina, acusada de conspiração para influenciar as relações de Washington com Moscou. Putin sugeriu que o Judiciário dos EUA está pressionando o caso para "salvar a própria pele", acrescentando que a Rússia manterá postura vigilante quanto ao julgamento e tentará ajudar Butina se possível.

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Autoridades norte-americanas prenderam Butina em meados de julho sob a acusação de conspiração para atuar como agente estrangeira nos Estados Unidos. As acusações iniciais contra ela levavam uma sentença de prisão de até 15 anos. A próxima audiência no caso Butina está marcada para 13 de fevereiro e ela pode ser condenada a cinco anos de prisão e, eventualmente, deportada para a Rússia.

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