"Os diplomatas da embaixada visitaram M. Butina. Por 36 dias seguidos, o regime de segregação administrativa continua a ser aplicado à cidadã russa", disse o comunicado na quarta-feira. "[Os diplomatas] exigiram da administração do tratamento humano da prisão de M. Butina. Continuamos a buscar sua libertação o mais cedo possível".
"Maria reclamou do frio na cela — as autoridades carcerárias não ligaram o aquecimento. Apesar das difíceis condições de detenção, a russa continua forte e não perde a esperança de voltar para casa e se reunir com a família", disse o comunicado.
A embaixada russa destacou que os diplomatas expressaram seus melhores desejos à Butina para os próximos feriados de Ano Novo e Natal.
"[Os diplomatas] transmitiram a ela os mais calorosos votos de todos os compatriotas, que sentem empatia por ela na difícil situação causada pela arbitrariedade das autoridades americanas", disse o comunicado.
Anteriormente, o presidente russo, Vladimir Putin, disse que não havia razão para manter a cidadã russa Maria Butina, acusada de conspiração para influenciar as relações de Washington com Moscou. Putin sugeriu que o Judiciário dos EUA está pressionando o caso para "salvar a própria pele", acrescentando que a Rússia manterá postura vigilante quanto ao julgamento e tentará ajudar Butina se possível.