Elysa Braunstein e Sharon Kessel disseram que seu pai, o podólogo Larry Braunstein, insinuou que Trump não tinha as esporas listadas na ficha de diagnóstico que o desqualificaram para servir no Vietnã, informou o jornal The New York Times.
Além disso, Elysa Braunstein afirmou que seu pai, que morreu em 2007, justificou o diagnóstico falso como um favor ao pai do atual presidente dos Estados Unidos, Fred Trump.
O Dr. Braunstein alugou de Fred Trump os escritórios em Edgerton Apartments, no bairro de Queens, em Nova York, onde ele exercia sua prática médica. A família Trump vendeu o prédio em 2004, de acordo com a reportagem.
O jornal observou, no entanto, que nenhuma evidência em papel foi encontrada para ajudar a corroborar a versão dos eventos descritos pela família Braunstein.
As filhas do Dr. Braunstein disseram que o pai não deixou registros médicos com a família, e um médico que comprou a clínica disse que não tinha conhecimento de nenhum documento relacionado a Trump, segundo a reportagem.
Os registros médicos mais detalhados do governo relacionados ao esboço não existem mais, de acordo com os Arquivos Nacionais, acrescentou o The New York Times.
Em 2016, Trump disse ao mesmo jornal que um médico havia lhe fornecido uma carta sobre seu diagnóstico para apresentar aos funcionários encarregados pelo alistamento. No entanto, Trump informou que ele não conseguia lembrar o nome do médico.