Os organizadores de uma passeata em Eureka, localizada 270 quilômetros ao norte de São Francisco, disseram que a decisão “foi tomada após muitas conversas entre os organizadores locais e os defensores da marcha”, observando que “até o momento, os participantes eram esmagadoramente brancos e não representavam as várias perspectivas em nossa comunidade”, de acordo com um comunicado à imprensa, citado pela Fox News.
A Marcha das Mulheres tem sido repetidamente criticada por desconsiderar ou negligenciar mulheres negras e latinas, de acordo com o New York Times. O movimento esteve envolvido em um recente escândalo quando uma ativista judia teria sido menosprezada pela fé que professava.
A liderança nacional da Marcha das Mulheres enfrentou outras acusações de anti-semitismo por causa dos laços com o líder da organização "Nation of Islam", Louis Farrakhan, que durante um discurso em fevereiro elogiando Tamika Mallory, da Marcha das Mulheres, declarou que “os judeus poderosos são meus inimigos”. A liderança da Marcha das Mulheres teria sido lenta na decisão de condenar os comentários.
"Não há marcha, não há manifestação", disse Sara Kurensky, membro do conselho feminino da Marcha em Chicago. "Vamos fornecer maneiras para as pessoas se organizarem e agirem em suas comunidades locais".