"Um grupo de países do continente americano (…) concordou em incentivar um golpe na Venezuela em um evento sem paralelo na história da região para tentar ignorar tanto o governo democraticamente eleito quanto as instituições legitimamente constituídas", disse o ministro à televisão estatal venezuelana.
O chanceler da Venezuela respondeu à declaração em que 13 países dos 14 membros do chamado Grupo de Lima indicam que eles não reconhecem a legitimidade do novo mandato presidencial de Maduro e pedem que o presidente a não assuma a posição e transfira os poderes do Poder Executivo até que novas eleições sejam realizadas.
O México foi o único país que não assinou a declaração.
"A República da Venezuela tem o prazer de informar que em 10 de janeiro o Presidente Nicolás Maduro Moros tomará posse legítima e constitucional da presidência da república para o período entre 2019 e 2025 em perfeita harmonia com o estabelecido na Constituição da República Bolivariana da Venezuela, que não requer o consentimento de qualquer governo estrangeiro", acrescentou.
Além disso, ele ressaltou que no último dia 20 de maio, Maduro foi reeleito em conformidade com todos os regulamentos eleitorais venezuelanos, com 67% dos votos validados pelo Conselho Nacional Eleitoral e 43,69% da participação popular.