Fernández faleceu nas primeiras horas da manhã, informou a mídia estatal cubana, mas, como é costume em Cuba, nenhuma informação foi dada sobre a causa da morte. Ele teria estado em más condições de saúde nos últimos anos e foi hospitalizado há vários meses.
Conhecido por todos como "El Gallego", Fernández será cremado de acordo com seu próprio testamento e, posteriormente, os funerais serão realizados, disse o jornal oficial Granma.
Fernández se juntou aos militares cubanos na década de 1940 e recebeu treinamento nos Estados Unidos. Ele se juntou à oposição à ditadura de Fulgencio Batista nos anos 1950, mas foi capturado e preso em 1956. Ele permaneceu atrás das grades até a revolução de Castro triunfar em 1959.
Ele foi uma das figuras-chave na recuperação de Paya Girón, em 1961, após um desembarque de cubanos anti-Castro com apoio e treinamento dos Estados Unidos. O triunfo dos rebeldes consolidou a revolução.
Fernandez foi logo encarregado de treinar a milícia civil do país devido ao seu passado militar. Foi nomeado comandante em 1961 e general da brigada da reserva em 1966.
Fidel Castro e seu irmão mais novo, Raúl, consideravam Fernández um homem em quem podiam confiar e ele serviu ao longo das décadas em vários cargos militares, governamentais e do Partido Comunista, incluindo conselheiro do presidente, ministro da Educação e presidente do Comitê Olímpico.