A presidenta do Ibama, Suely Araújo, pediu exoneração do seu cargo nesta segunda-feira (7) após o órgão ser acusado por Bolsonaro e seu ministro de realizar uma licitação irregular no no valor de R$ 30 milhões para aluguel de carros. A informação foi divulgada pela coluna de Lauro Jardim, do jornal O Globo.
“As viaturas do Ibama são objeto de um contrato de locação de âmbito nacional. O novo contrato abrange 393 caminhonetes adaptadas para atividades de fiscalização, combate a incêndios florestais, emergências ambientais, ações de inteligência, vistorias técnicas etc., nos 27 estados brasileiros, e inclui combustível, manutenção e seguro, com substituição a cada 2 anos. A acusação sem fundamento evidencia completo desconhecimento da magnitude do Ibama e das suas funções”, declou Suely Araújo em nota divulgada no domingo.
"Excelentíssimo Senhor Ministro, cumprimentando-o cordialmente, sirvo-me do presente para formalizar minha solicitação de exoneração do cargo de Presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis [Ibama]. Considerando que a indicação do futuro Presidente do Ibama, Sr. Eduardo Bim, já foi amplamente divulgada na imprensa e internamente na Instituição ainda em 2018, antes mesmo do início do novo Governo, entendo pertinente o meu afastamento do cargo permitindo assim que a nova gestão assuma a condução dos processos internos desta Autarquia", diz o comunicado de Suely nesta segunda-feira, dirigindo-se ao ministro do Meio Ambiente.