Casa Branca nega que Trump 'mudou de ideia' sobre a Síria

© AP Photo / Arab 24 networkPatrulha dos EUA na Síria
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A posição do presidente dos EUA, Donald Trump, a respeito da presença das tropas norte-americanas na Síria permanece a mesma, segundo afirmou a conselheira de Comunicações Estratégicas da Casa Branca, Mercedes Schlapp, nesta segunda-feira (7).

Schlapp fez a afirmação durante uma entrevista à emissora Fox News e acrescentou que a posição de Trump não mudou pois o objetivo principal de seu governo é manter a segurança das tropas dos EUA e de aliados, mesmo após a saída dos EUA da Síria.

"O presidente não mudou sua posição, como ele mencionou seu objetivo principal é o de garantir a segurança de nossas tropas e a segurança de nossos aliados também", disse Schlapp aos repórteres.

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"E assim o Departamento de Defesa apresentará um plano operacional para retirar as tropas dos EUA com segurança. Nós derrotamos o califado territorial, e agora é a hora de trazer nossas tropas de volta", acrescentou.

Em dezembro, Trump anunciou que os EUA iriam retirar suas tropas da Síria, assegurando que o objetivo de derrotar o Daesh* já havia sido atingido.

Em resposta ao anúncio do presidente norte-americano, o secretário de Defesa dos EUA, James Mattis, assim como o coordenador da administração contraterrorista, Brett McGurk, renunciaram a seus cargos.

O conselheiro nacional de segurança dos EUA, John Bolton, passou a segunda-feira (7) em Israel para garantir ao Estado judeu que as tropas dos EUA não deixariam a Síria até que a Turquia concordasse em não atacar as forças curdas, aliadas dos norte-americanos. Bolton também garantiu aos israelenses que os EUA só deixariam a Síria completamente quando o restante dos Daesh fosse eliminado.

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Apesar da derrota do grupo terrorista em boa parte do território sírio, alguns bolsões de militantes permanecem na região. Segundo o Departamento de Defesa norte-americano, mais de 450 ataques foram realizados pela coalizão internacional liderada pelos EUA contra o Daesh durante as primeiras duas semanas de 2019.

O anúncio inicial de Donald Trump foi seguido de uma movimentação das forças militares da Turquia na região da cidade síria de Manjib, onde permanecem forças curdas.

O secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, também alertou, na sexta-feira (4), que os EUA precisariam primeiro garantir que a Turquia não massacraria os Curdos dentro das forças aliadas dos EUA das Unidades de Proteção Popular (YPG). O YPG é apoiado pelos EUA, mas é considerado um grupo terrorista pelos turcos e, portanto, se criou o temor de que a saída dos militares norte-americanos da Síria pudesse atingi-los.

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