"Israel está preparado para impedir uma intervenção cibernética. Estamos preparados para qualquer cenário e não há país mais preparado do que nós", informou ele a repórteres.
Na terça-feira, o canal de notícias Hadashot, de propriedade privada, informou que o chefe da agência de segurança interna Shin Bet havia dito que Israel estava se preparando para uma intervenção cibernética em 9 de abril.
"Um Estado estrangeiro está planejando intervir nas próximas eleições em Israel, e vai intervir", afirmou Nadav Argaman, citando participantes de uma reunião fechada. "Eu não sei, a esta altura, a favor de quem ou contra quem", acrescentou em hebraico.
A Shin Bet divulgou mais tarde uma declaração dizendo que Israel "tem as ferramentas para localizar, monitorar e impedir tentativas de influência estrangeira, se houver alguma".
"O establishment de segurança israelense pode permitir a realização de eleições democráticas e livres em Israel", afirmou em um comunicado na terça-feira.
A Rússia negou a especulação da mídia social de que o estado planejava atrapalhar o voto dos israelenses.
"A Rússia nunca interferiu em eleições em nenhum país e não tem planos de fazê-lo no futuro", destacou o porta-voz Dmitry Peskov em comentários transmitidos pela embaixada russa em Israel.
Moscou foi acusada de tentar influenciar várias eleições na Europa — e a eleição presidencial dos EUA em 2016 — por meio de campanhas de desinformação.