"Os EUA estão lidando com algumas dificuldades no processo de retirada das tropas da Síria. Queremos coordenar esse processo com a Rússia e Irã, com quem nós estamos trabalhando no âmbito do processo de Astana", assinalou Cavusoglu.
De acordo com ele, é "preciso para que organizações terroristas não ocupem lugar desocupado [depois da saída dos EUA]".
Erdogan reagiu assim aos comentários feitos pelo conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, John Bolton, que afirmou que as tropas norte-americanas não se retirarão da Síria até que os últimos bastiões terroristas do Daesh (organização terrorista proibida na Rússia e em vários países) sejam destruídos e a Turquia garanta a segurança das milícias curdas apoiadas por Washington.
"Bolton está cometendo um grande erro, sua declaração é inaceitável", afirmou Erdogan discursando na frente do grupo parlamentar do Partido da Justiça e Desenvolvimento Turco (AKP).
Em meados de dezembro de 2018, o presidente norte-americano, Donald Trump, anunciou a vitória sobre o Daesh na Síria, dizendo que esse era o único motivo de permanência das tropas norte-americanas na República Árabe. Mais tarde, a secretária de imprensa da Casa Branca, Sarah Sanders, afirmou que os EUA iniciaram a retirada das tropas americanas da Síria. Entretanto, segundo ela, a coalizão internacional liderada por Washington continuará existindo.