Segundo ele, o yuan chinês pode potencialmente se tornar uma moeda de reserva global junto com o dólar dos EUA, entretanto, essas mudanças tendem a ser mais muito mais lentas do que as mudanças na dimensão das economias dos dois países.
"Enquanto o mundo se reordena, essa desconexão entre o real e o financeiro provavelmente vai reduzir-se, e no processo poderiam surgir outras moedas de reserva. Em primeiro lugar, acredito que essas seriam moedas nacionais já existentes, como o yuan", disse Craney em 9 de janeiro durante um fórum online organizado pelo do Banco da Inglaterra, citado pela agência Reuters.
O dólar dos EUA continua sendo a moeda mais usada no mundo. O uso do dólar facilita a valorização dos contratos e o comércio internacional em geral.
A China aumentou a participação do yuan na hora de negociar com os principais parceiros comerciais, em particular com a Rússia e o Irã, que se encontram sob sanções norte-americanas. Além disso, em março de 2018 Pequim lançou contratos futuros de petróleo cotados em yuan. O terceiro maior produtor de petróleo da OPEP, o Irã, já vende seu petróleo à China por yuans.