Segundo Eisenkot, o Hezbollah planejava usar seus túneis subterrâneos de ataque para invadir e abalar Israel, em uma operação surpresa, enviando de "1.000 a 1.500 combatentes para o nosso lado".
"Eles disseram que isso é algo por que Israel nunca passou desde a sua fundação, e que isso será uma conquista que vai quebrar a capacidade do Estado de Israel de atacar dentro do Líbano, desequilibrará Israel e causará um terremoto na sociedade israelense", enfatizou.
A declaração foi expressa depois que o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, anunciou no final de dezembro a conclusão da operação Northern Shield (Escudo do Norte) para destruir os túneis do Hezbollah que entravam dentro do território israelense.
Em um desenvolvimento separado naquele mês, o xeque Naim Qassem, o segundo no comando do Hezbollah, foi citado pelo jornal iraniano al-Vefagh declarando que os mísseis servem para impedir Israel de iniciar outra guerra contra o Líbano, expondo a "frente interna israelense".
Israel e o Hezbollah entraram em confronto em 2006, com forças israelenses invadindo o Líbano depois que o Hezbollah sequestrou dois soldados israelenses em um ataque na fronteira. O longo conflito, que durou 34 dias e ceifou a vida de mais de 1.300 pessoas, foi interrompido por um cessar-fogo mediado pela ONU.