Battisti era considerado foragido desde 14 de dezembro de 2018, quando o decreto ordenando sua extradição foi assinado pelo então presidente Michel Temer. Anteriormente, a prisão do italiano já tinha sido determinada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Luiz Fux, que reveu sua própria posição.
🎥 #CesareBattisti ripreso poco prima della cattura
— Polizia di Stato (@poliziadistato) 13 de janeiro de 2019
Team di poliziotti #Criminalpol #Antiterrorismo e #Digos Milano con collaborazione intelligence italiana lo hanno pedinato fino all'arresto da parte dela polizia boliviana @INTERPOL_HQ pic.twitter.com/adBu9iRvX2
Antes de ir para a Itália, Battisti deve primeiro ser enviado ao Brasil. A extradição deve acontecer logo em seguida.
Cesare foi condenado à prisão perpétua por quatro assassinatos nos anos 1970, quando integrava um grupo extremista de esquerda na Itália, mas fugiu do país e permaneceu foragido por anos antes de ser preso no Brasil em 2007. À época, o presidente Lula barrou a extradição um dia antes de deixar o cargo, autorizando que o italiano permanecesse no Brasil.