Segundo o plano, a Palestina receberá duas vezes o território que controla atualmente. No entanto, o centro histórico de Jerusalém, incluindo seus locais religiosos e distritos próximos, e a parte ocidental da cidade permanecerão sob a soberania de Israel.
Além disso, os israelenses poderiam anexar grandes áreas de assentamento na Cisjordânia e manter os assentamentos isolados sob seu controle sem poder ampliá-los. No entanto, Israel terá que evacuar os chamados postos de assentamento ilegais.
O plano também sugere que as perdas deveriam ser compensadas pelo mecanismo das trocas territoriais. O veículo argumentou que o plano era a opção mais adequada para o acordo de crise do Oriente Médio para Israel, que emergiu nos últimos 20 anos.
Os Estados Unidos supostamente esperam que os palestinos abandonem suas reivindicações por todo o território da Cisjordânia e Jerusalém Oriental, incluindo a parte histórica da cidade. Além disso, Washington espera algumas concessões de Israel, que se opõe à divisão de Jerusalém e do Estado palestino.
A agência notou que o governo dos EUA planejava lançar o acordo há algumas semanas, mas decidiu adiar a decisão até as eleições parlamentares israelenses, marcadas para 9 de abril.
No entanto, o enviado especial dos EUA, Jason Greenblatt, criticou na quarta-feira o texto vazado para a imprensa, dizendo que os pontos levandos não são "precisos".
While I respect @BarakRavid, his report on Israel’s Ch. 13 is not accurate. Speculation about the content of the plan is not helpful. Very few people on the planet know what is in it… for now…
— Jason D. Greenblatt (@jdgreenblatt45) 16 January 2019