A organização informou na segunda-feira (21) que as previsões para este ano e para o ano seguinte é de queda de 0,2 a 0,1 pontos porcentuais, o que equivale a um crescimento de 3,5% para 2019 e de 3,6% para 2020.
A diretora-geral do FMI, Christine Lagarde, disse no Fórum Econômico Mundial, realizado em Davos (Suíça), que "após dois anos de expansão sólida, a economia mundial está crescendo mais lentamente do que o esperado e os riscos estão aumentando".
Os riscos para as perspectivas apresentadas pela instituição internacional se devem principalmente às tensões comerciais entre países, como a China e os EUA. Segundo o informe, caso esses Estados resolvam suas diferenças sem levantar mais barreiras comerciais, o cenário poderá melhorar.
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— Agence France-Presse (@AFPespanol) 21 de janeiro de 2019
Estas são as previsões mundiais de crescimento do FMI
Outro fator determinante nesse processo de riscos econômicos foi a saída do Reino Unido da União Europeia e a desaceleração maior do que a esperada na China.
Já as previsões para a América Latina e Caribe são diferentes: esta região deverá crescer 2 % em 2019 e 2,5% em 2020, em comparação com 1,1% registrado em 2018.
Portanto, o FMI assinala, entre as medidas prioritárias, que os países devem cooperar e resolver prontamente os desacordos comerciais, estimular a produtividade, resolver as disputas sem recorrer a barreiras alfandegárias, bem como aumentar a participação da força laboral, em particular das mulheres e jovens.