Segundo a edição, através de canais confidenciais, ambas as nações se ajudaram em tempos de tensão, inclusive contribuindo para a histórica cúpula do ano passado em Singapura, entre os líderes dos EUA e Coreia do Norte, Donald Trump e Kim Jong-un, respectivamente.
"A razão para usar um canal entre agências de inteligência era que, no caso de algum tipo de crise, este seria capaz de proporcionar a capacidade de alcançar pessoas de autoridade no sistema [da Coreia do Norte]", disse Daniel Russel, o ex-alto responsável do Departamento de Estado e do Conselho de Segurança Nacional dos EUA.
O jornal escreve que as relações incluíram viagens secretas de altos funcionários da CIA a Pyongyang em 2012, e que o canal sigiloso foi estabelecido durante a presidência do ex-presidente americano, Barack Obama. Porém, nos últimos anos de sua Administração, as negociações foram ficando inativas.
Foram realizadas várias reuniões, públicas e privadas, entre Washington e Pyongyang desde o início do ano passado com a ajuda do canal confidencial, tendo este sido especialmente importante para a realização da cúpula entre Donald Trump e Kim Jong-un, efetuada em Singapura.
Um alto funcionário da Administração Trump revelou à mídia que este "foi o único canal de comunicação confiável sobre a maioria das questões fundamentais", adicionando que ele era "onde os norte-coreanos se sentiam confortáveis".
No dia 18 de janeiro, foi anunciado pela Casa Branca que ambas as nações poderão celebrar uma segunda cúpula no final de fevereiro na capital vietnamita, Hanói.