Contra-ataque sírio a aeroporto israelense se tornará realidade?

© Sputnik / Ilia Pitalev / Acessar o banco de imagensUm militar do exército sírio prepara o caça Su-22 da Força Aérea da Síria para o voo (foto do arquivo)
Um militar do exército sírio prepara o caça Su-22 da Força Aérea da Síria para o voo (foto do arquivo) - Sputnik Brasil
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O representante permanente da Síria na ONU, Bashar Jaafari, ameaçou retaliar aeroporto de Tel Aviv após ataque israelense ao aeroporto de Damasco. Analista político esclareceu probabilidade de contra-ataque em entrevista ao serviço russo da Rádio Sputnik.

A Síria se diz no direito de realizar ataque "simétrico" em resposta ao ataque israelense contra aeroporto de Damasco. A declaração foi dada pelo representante permanente da Síria na ONU, Bashar Jaafari, em uma reunião do Conselho de Segurança da organização.

As palavras do diplomata foram transmitidas no país árabe pela televisão e incluíram trecho: "Chegou a hora de o Conselho de Segurança de tomar as medidas necessárias para deter os ataques regulares israelenses aos territórios sírios, ou a Síria precisará chamar atenção daqueles que criam guerras neste Conselho, realizando seu legítimo direito de se defender e responder ao ataque israelense ao Aeroporto Internacional de Damasco, atacando o aeroporto de Tel Aviv."

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O analista político em assuntos do Oriente Médio, Stanislav Tarasov, comentou a situação para o serviço russo da rádio Sputnik, destacando que "a situação na Síria está piorando após a série de ataques aéreos de Israel".

"Esta situação causa uma impressão estranha, porque Israel recebeu repetidas advertências da Rússia. No entanto, Israel ataca por acreditar que bases e armazéns pertençam às Forças Armadas iranianas que operam na Síria."

Segundo o especialista, as Forças Armadas da Síria também não estão de braços cruzados, pois possuem armamento moderno que, de acordo com fontes militares, "80% ou até mesmo 90% dos ataques com mísseis de Israel foram repelidos". Stanislav Tarasov falou sobre a possibilidade de contra-ataque sírio ao aeroporto de Tel Aviv.

"Síria poderia contra-atacar? Potencialmente, do ponto de vista das capacidades militares, sim. Mas seria esse o cenário desejável? Claro que não. Neste caso, uma função definidora deve ser empenhada pelos representantes da Força Aeroespacial da Rússia, e pelos contatos dos líderes."

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Para Tarasov, Israel está tentando reestabelecer diálogo a alto nível, e o agravamento da situação só impulsiona para reestabelecimento do diálogo.

Em 21 de janeiro, os militares israelenses atacaram instalações militares do Irã na Síria. Os militares israelenses destacaram que o ataque a alvos iranianos foi feito em resposta ao lançamento de um míssil pelas forças iranianas do território sírio contra o norte das Colinas de Golã.

Anteriormente, em 20 de janeiro, segundo informou o Centro Nacional de Controle da Defesa da Rússia, os sistemas de defesa aérea Pantsir e Buk, operados pela Síria, destruíram sete mísseis israelenses. De acordo com o comunicado do centro, o ataque com mísseis foi realizado por quatro aviões F-16 israelenses a partir do mar Mediterrâneo.

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