De acordo com a edição americana, o sistema de defesa antiaérea russo ameaça a supremacia no ar da Força Aérea dos EUA e obriga a rever a estratégia militar de Washington.
"O sistema russo de mísseis antiaéreos S-400, que por seu potencial representa um escudo antiaéreo poderosíssimo, altera os cálculos dos EUA e seus aliados em possíveis pontos críticos, começando pela Síria, onde ele foi implantado", diz a publicação.
Como informa o WSJ, a popularidade do sistema Triumph na Turquia, na Índia e na Arábia Saudita causa uma "preocupação significativa em Washington e na OTAN". Os compradores dos S-400 não são desencorajados pelas possíveis sanções dos EUA por causa da cooperação "com o complexo militar-industrial russo".
"À medida que a Rússia cumpre os termos de contratos, a expansão da zona de cobertura dos S-400 cria barreiras que ameaçam a supremacia aérea dos EUA, que se manteve indiscutível por décadas, no Oriente Médio, no Ártico e em algumas partes da Ásia. Vendendo o S-400 para outros países, a Rússia está expandindo entre eles as capacidades para de defenderem contra as Forças Armadas dos EUA", diz o jornalista.
O autor do artigo chamou a atenção para a eficácia do sistema de monitoramento por radar do sistema de mísseis antiaéreos russo e sua capacidade de detectar aeronaves furtivas.
Como escreve Grove, tudo isso torna um "armamento mortal" como o S-400 em um meio extremamente eficaz no combate à ingerência militar do Ocidente.O potencial e as capacidades do sistema de mísseis antiaéreos da Rússia indicam que o período de supremacia aérea absoluta dos EUA acabou, conclui Grove.
Além disso, o S-400 possui um alcance de engajamento até 600 km, sendo capaz de atingir alvos a 400 km em altitudes de até 30 km. Um regimento de lançadores de mísseis S-400 é composto por 16 lançadores múltiplos com quatro mísseis cada um.