"Enquanto adido venezuelano de Defesa nos Estados Unidos, eu não reconheço o Sr. Nicolás Maduro como o presidente da Venezuela […]. Minha mensagem a todos os membros das Forças Armadas, a todos que carregam uma arma, é para, por favor, não machucarem o povo, e que já estamos cheios de apoiar um governo que traiu os princípios mais básicos e se vendeu para outros países", disse Silva.
No dia seguinte, o líder parlamentar Juan Guaidó se autoproclamou presidente interino da Venezuela, recebendo apoio de países como Estados Unidos, Brasil, Chile, Colômbia e Argentina.
Maduro venceu as últimas eleições presidenciais no país e assumiu seu segundo mandato em na primeira quinzena de janeiro. Seu mandato é apoiado pela Rússia, China, Uruguai, Cuba, Bolívia e outros países.
Maduro acusa os Estados Unidos de orquestrarem um golpe de Estado na Venezuela, e cortou relações diplomáticas com os norte-americanos. O presidente venezuelano também determinou que os diplomatas dos EUA deixem o país em até 72 horas, o que Washington se recursou a fazer.
A Rússia afirmou oficialmente que apenas reconhece Maduro como o presidente legitimamente eleito da Venezuela, alertando contra qualquer tipo de interferência ou intervenção.