Em coletiva de imprensa na quarta-feira (23), o secretário do Exército dos EUA, Mark Esper, explicou que as experiências do Exército norte-americano no quadro do programa ERCA (Artilharia de Canhão de Longo Alcance) poderiam ser usadas para ajudar em um ataque estratégico ou tático de apoio às tropas terrestres.
"Em um nível tático, precisamos ser capazes de superar as armas de nossos adversários com calibre e organização comparáveis", disse Esper.
Exemplificando, Esper indicou que essa arma poderia ser usada no mar do Sul da China se os navios chineses impedirem que embarcações norte-americanas naveguem na região.
"Você pode imaginar um cenário em que a Marinha sente que não pode entrar no mar do Sul da China por causa de navios da Marinha chinesa ou o que quer que seja […] Podemos, a partir de um local fixo, em uma ilha ou em outro lugar, atacar alvos inimigos, alvos navais, a grandes distâncias e manter o impasse, mas deixar a porta aberta para recursos navais ou da Marinha", ressaltou.
Conforme o Breaking Defense reportou, Rafferty disse na época que o novo sistema estaria usando tecnologia comprovada em um obuseiro de 155 milímetros e projéteis de artilharia que foram empregados na década de 80. Quando perguntado sobre o motivo de essa tecnologia não ter sido desenvolvida previamente, o coronel explicou que era porque "não fomos pressionados antes".
De acordo com site Military.com, Esper não determinou uma data em que o armamento seria adotado em serviço.