Criado na capital do Peru em 2017, o Grupo de Lima é formado por Argentina, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Guatemala, Honduras, México, Panamá, Paraguai e Peru. O objetivo da iniciativa diplomática é buscar uma negociação para a crise política e econômica da Venezuela.
Todos os países do Grupo, com exceção do México, reconhecem o opositor Juan Guaidó como presidente interino da Venezuela e dizem que o mandato de Nicolás Maduro não é legítimo.
"O regime de Maduro renunciou a qualquer legitimidade remanescente quando conquistou o poder por meio de eleições fraudulentas", disse Freeland, renovando os pedidos para que o governo "ceda o poder à Assembleia Nacional, a única instituição democraticamente eleita na Venezuela, de acordo com a Constituição do país".
A chanceler canadense também comentou a crise migratória de venezuelanos. 3 milhões de pessoas já deixaram o país de Maduro — e a Organização das Nações Unidas (ONU) estima que esse número pode chegar a 5 milhões neste ano.
"Esta crise representa enormes desafios de segurança, humanitários e de migração para todo o nosso hemisfério", disse ela.