O projeto, proposto pelo deputado democrata Richard Creagan, elevaria a idade mínima para fumar gradualmente a cada ano: para 30 anos em 2020, 40 em 2021, 50 em 2022, 60 em 2023 e 100 em 2024. A legislação, se aprovada, aplica-se apenas a cigarros, não a charutos, cigarros eletrónicos ou tabaco para mascar.
"O Estado é obrigado a proteger a saúde pública", disse recentemente Creagan ao Havaí Tribune-Herald. "Não permitimos que as pessoas tenham acesso gratuito a opiáceos, por exemplo, ou a qualquer medicamento prescrito".
"Isso é mais letal, mais perigoso do que qualquer medicamento de prescrição, e é mais viciante. Na minha opinião, você está pegando pessoas que são escravizadas por um vício horrível e libertando as pessoas da terrível escravização", continuou.
Espera-se que o Comitê de Saúde da Câmara do estado realize uma audiência sobre o projeto nesta semana. Cregan não é o único legislador do Havaí tentando impor uma regulamentação mais estrita das vendas de tabaco. Em julho, o senador estadual Dru Kanuha propôs uma lei para aumentar os impostos sobre o consumo de cigarros de 16 para 21 centavos.
De acordo com os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA, o tabagismo é a principal causa de morte evitável nos EUA, causando mais mortes a cada ano do que o vírus da imunodeficiência humana (HIV), uso de drogas ilícitas, uso de álcool, lesões em veículos motorizados e incidentes relacionados a armas de fogo juntos.
Creagan não respondeu imediatamente ao pedido de comentários feito pela Sputnik.