“A decisão do Ministério das Relações Exteriores canadense de negar o credenciamento à mídia russa na reunião do chamado Grupo Lima, realizada em Ottawa, parece vergonhosa e merece uma condenação resoluta. O assédio direcionado às agências de notícias Sputnik e RIA Novosti, bem como ao correspondente da TASS devidamente credenciado no Canadá, contraria o compromisso declarado da parte canadense com a liberdade de expressão e nada mais é do que a perseguição política de jornalistas”, disse em nota a assessoria de imprensa.
"Ottawa deve aplicar a si mesma as mesmas regras e padrões, a observância da qual exige dos outros", acrescentou.
Mais cedo, os correspondentes da RIA Novosti e Sputnik tiveram credenciais negadas para cobertura da reunião do grupo. Em resposta a um pedido de explicações sobre esse assunto, o porta-voz da reunião do Grupo de Lima, Richard Walker, que também acumula o mesmo posto da missão diplomática canadense, justificou a recusa à Sputnik pela falta de cortesia da agência com a ministra das Relações Exteriores do país.
O grupo também negou o credenciamento ao canal de televisão interestadual teleSUR, fundada pelo ex-presidente da Venezuela, Hugo Chávez.
Rússia, China e vários outros países apoiaram Maduro como presidente legítimo da Venezuela. Uma fonte na RIA Novosti em Bruxelas na segunda-feira informou que a Itália havia bloqueado a declaração da UE reconhecendo Guaidó como presidente interino da Venezuela.