Embaixada russa: 'Recusa em credenciar jornalistas da Sputnik é politicamente motivada'

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A recusa do Canadá em credenciar correspondentes do Sputnik e da RIA Novosti para cobrir a reunião ministerial do Grupo Lima sobre a Venezuela é um "processo politicamente motivado", declarou a assessoria de imprensa da Embaixada da Rússia no Canadá nesta segunda-feira.

“A decisão do Ministério das Relações Exteriores canadense de negar o credenciamento à mídia russa na reunião do chamado Grupo Lima, realizada em Ottawa, parece vergonhosa e merece uma condenação resoluta. O assédio direcionado às agências de notícias Sputnik e RIA Novosti, bem como ao correspondente da TASS devidamente credenciado no Canadá, contraria o compromisso declarado da parte canadense com a liberdade de expressão e nada mais é do que a perseguição política de jornalistas”, disse em nota a assessoria de imprensa.

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O texto observou ainda que o Canadá deveria interromper a prática de restringir o direito dos jornalistas de cobrir livremente os eventos, sem obstrução ou perseguição.

"Ottawa deve aplicar a si mesma as mesmas regras e padrões, a observância da qual exige dos outros", acrescentou.

Mais cedo, os correspondentes da RIA Novosti e Sputnik tiveram credenciais negadas para cobertura da reunião do grupo. Em resposta a um pedido de explicações sobre esse assunto, o porta-voz da reunião do Grupo de Lima, Richard Walker, que também acumula o mesmo posto da missão diplomática canadense, justificou a recusa à Sputnik pela falta de cortesia da agência com a ministra das Relações Exteriores do país.

O grupo também negou o credenciamento ao canal de televisão interestadual teleSUR, fundada pelo ex-presidente da Venezuela, Hugo Chávez.

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O presidente do Parlamento de oposição da Venezuela, Juan Guaidó, declarou-se presidente interino da Venezuela em 23 de janeiro, na esteira de protestos contra o governo. Os Estados Unidos e países aliados declararam seu reconhecimento. O mandatário da Venezuela, Nicolás Maduro, chamou Guaido de “fantoche dos Estados Unidos”.

Rússia, China e vários outros países apoiaram Maduro como presidente legítimo da Venezuela. Uma fonte na RIA Novosti em Bruxelas na segunda-feira informou que a Itália havia bloqueado a declaração da UE reconhecendo Guaidó como presidente interino da Venezuela.

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