"Eu digo ao Senhor Pedro Sánchez, Deus nos livre, mas se algum dia for realizado um golpe de Estado, se algum dia ocorrer uma intervenção militar gringa, suas mãos, senhor Pedro Sánchez, ficarão cheias de sangue, como ficaram as mãos de José María Aznar (1994 — 2004), na guerra do Iraque", afirmou Nicolás Maduro em um ato militar no estado venezuelano de Aragua.
A Venezuela entrou em uma nova espiral de tensão após a posse do presidente Nicolás Maduro em 10 de janeiro para o segundo mandato. No dia 23 de janeiro, o presidente da Assembleia Nacional e líder da oposição, Juan Guaidó, se declarou presidente interino da Venezuela, acusando Maduro de usurpar o cargo.
Além dos países europeus, os EUA e vários países da América Latina, inclusive o Brasil, manifestaram seu apoio a Guaidó e à oposição venezuelana. Nicolás Maduro recebeu apoio da Rússia, Cuba, México, Bolívia, Nicarágua, Turquia, Irã e de muitos outros países.