Para o vice-chanceler russo, "uma intervenção externa destrutiva, especialmente uma intervenção militar nos assuntos internos venezuelanos é o pior de todos os cenários possíveis".
"É difícil prever suas consequências, mas é claro que o hipotético uso da força nessa situação levará a uma onda de derramamento de sangue que teria consequências fora da Venezuela", disse Ryabkov.
"Sublinho que não queríamos enunciar esse tipo de previsões, apenas fazemos mais uma vez um aviso sério contra tais ideias aventureiras se elas existirem entre alguns políticos responsáveis do hemisfério ocidental", sublinhou o vice-ministro.
Além disso, a Rússia está preocupada com o fato de os participantes do grupo de contato para a Venezuela, ao que parece, não irem prestar atenção ao diálogo interno no país durante a reunião no Uruguai.
"Estamos preocupados por, segundo as informações recebidas, durante esse evento, [poder ser prestada] menos atenção do que se esperava anteriormente, quando apenas o México e o Uruguai tiveram tal iniciativa, ao tema do diálogo, ao tema da reconciliação interna da Venezuela", explicou Ryabkov.
O líder da oposição tem sido apoiado pelos EUA e alguns outros países. A Rússia, China, México e Turquia estão entre as diversas nações que manifestam seu apoio a Maduro como chefe de Estado legitimamente eleito do país.