"O Ocidente, de propriedade do complexo de superioridade e permissividade não deve esquecer as lições da história e não tenho a menor dúvida de que tenta forçar Moscou a tomar decisões sobre a política externa ordenada estão condenados ao fracasso", afirmou.
A Rússia provou ser um país que defende seus interesses nacionais no mundo multipolar e "mesmo que isso não agrade aos EUA e seus aliados, é a marcha objetiva da história", ressaltou.
De acordo com Lavrov, a situação no mundo continua a ser degradada, medidas são tomadas para destruir a arquitetura da segurança internacional, e os fundamentos da estabilidade estratégica são minados.
"Se recorre a ameaças e pressões, desinformação e concorrência desleal nas mais diversas esferas são utilizados, da economia à desportivo, uma interferência flagrante nos assuntos internos praticada", acrescentou o chanceler, pontuando que a situação em torno da Venezuela é uma confirmação viva disso.
A Venezuela está em uma crise econômica e política que se agravou em 23 de janeiro, depois de o chefe da oposição Assembleia Nacional, Juan Guaidó, se declarou "presidente encarregado" do país.
Por sua parte, o presidente venezuelano Nicolás Maduro, que assumiu o cargo em 10 de janeiro, chamou a declaração de Guaidó de uma tentativa de golpe e culpou os EUA por orquestrá-la.