Turquia pede o fim de supostos 'campos de reeducação' com Uyghurs na China

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A Turquia pediu à China respeito aos direitos dos Uyghurs, um grupo étnico turco vivendo no noroeste do país na Região Autônoma Xinjiang Uyghur (XUAR). Ancara também pediu o fechamento dos chamados campos de reeducação onde cerca de 1 milhão de Uyghurs estariam sendo mantidos, disse o porta-voz da chancelaria turca, Hami Aksoy.

"Nós convidamos as autoridades chinesas a respeitar o respeito aos direitos humanos fundamentais de turcos Uighurs e fechar os campos de internamento. Nós pedimos à comunidade internacional e ao Secretário Geral da Organização das Nações Unidas para tomar medidas efetivas para colocar um fim a essa tragédia humana em Xinjiang", disse Aksoy em um comunicado, publicado no site oficial do Ministério das Relações Exteriores da Turquia no fim do sábado (8).

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De acordo com estimativas da ONU, cerca de 1 milhão de Uyghurs étnicos são mantidos presos em campos de reeducação sob o pretexto de combate ao terrorismo e ao extremismo religioso.

Os Uyghurs tentaram a independência da China entre 1930 e 1940. Nos último anos, o governo chinês teria introduzidos medidas de segurança mais estritas na região, justificando as ações como sendo de combate ao terrorismo.

Pequim nega a existência dos campos de reeducação, insistindo que o país cumpre totalmente a Convenção Internacional sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Racial.

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