O Sudário de Turim é um pedaço de pano de linho com séculos de existência e algumas pessoas acreditam que é o verdadeiro sudário em que Jesus foi enterrado após ser crucificado. Pesquisadores dos EUA pretendem provar que o Sudário de Turim não é uma falsificação simulando a crucificação de Jesus em voluntários.
Há muito tempo que pessoas têm afirmado que a suposta mortalha mostra o rosto de Jesus e contém suas manchas de sangue. Em 1988, três laboratórios de datação por radiocarbono em Oxford, Arizona e Zurique dataram a verdadeira origem do sudário como sendo do século XIII ou XIV.
Eles concluíram que o homem teria que ter sido embrulhado no tecido de uma maneira muito irrealista e que o famoso artefato religioso era provavelmente uma farsa medieval. No entanto, um grupo de pesquisadores do Centro do Sudário de Turim, no Colorado, espera desmentir essas descobertas usando seu próprio experimento.
"Um recente estudo relatado por Borrini e Garlaschelli concluiu, a partir de experimentos de fluxo sanguíneo, que os padrões de fluxo de sangue do pulso e antebraço observados no Sudário de Turim são bastante inconsistentes com os estudos. Assim, o Sudário de Turim deve ser considerado como uma provável falsificação", disseram os pesquisadores, que devem apresentar brevemente suas descobertas em uma conferência científica nos EUA.
Os pesquisadores então analisaram a maneira como o sangue fluiu das "feridas" e disseram que o experimento oferecerá uma nova perspectiva sobre a questão da autenticidade do Sudário. Segundo eles, a apresentação vai discutir como foram obtidas conclusões que apoiam a hipótese de autenticidade do Sudário de maneiras novas e inesperadas.