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Guaidó diz que ajuda humanitária cruzou a fronteira do Brasil com a Venezuela

© AFP 2023 / Raul ArboledaO líder da oposição venezuelana, Juan Guaido, dá sinal de ok da lateral de um caminhão que transportava ajuda humanitária.
O líder da oposição venezuelana, Juan Guaido, dá sinal de ok da lateral de um caminhão que transportava ajuda humanitária. - Sputnik Brasil
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Mais cedo, o presidente colombiano Ivan Duque anunciou que seu país havia entregue a ajuda humanitária ao autoproclamado presidente interino venezuelano, Juan Guaidó.

O líder da oposição venezuelana, que recentemente se proclamou presidente interino, Juan Guaidó anunciou que a ajuda humanitária está a caminho da Venezuela.

A Reuters informou, citando o parlamentar da oposição Miguel Pizarro, que caminhões transportando a ajuda cruzaram a fronteira entre o Brasil e a Venezuela. No entanto, uma testemunha entrevistada pela agência de notícias afirma que, embora os caminhões estejam de fato em território venezuelano, eles não passaram pelo ponto de segurança da fronteira.

Militares venezuelanos na fronteira com a Colômbiaё - Sputnik Brasil
Caminhões de ajuda humanitária se dirigem à fronteira da Colômbia com Venezuela
Reportagens anteriores mostraram que um comboio humanitário havia saído da cidade de Cúcuta, perto da fronteira Colômbia-Venezuela.

Em 21 de fevereiro, o líder da oposição venezuelana, Juan Guaidó, partiu para a fronteira do país com a Colômbia para saudar a chegada do comboio humanitário dos EUA. A ajuda humanitária foi reunida em centros logísticos em Roraima, no Brasil, em Cucuta, na Colômbia, e na ilha caribenha de Curaçao.

O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, rejeitou a ajuda humanitária, chamando-a de "pretexto para uma invasão do país pelos EUA". Ele ordenou o fechamento das fronteiras em uma tentativa de impedir a entrega da ajuda.

Funcionários de alto escalão estariam fugindo da Venezuela

Juan Guaidó também afirmou em 23 de fevereiro que um número de oficiais de alto escalão havia revogado seu apoio a Nicolás Maduro, com alguns deles já tendo fugido para a Turquia. O líder da oposição também alegou que alguns dos soldados de Caracas já não reconhecem Maduro como presidente.

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