O líder da oposição venezuelana, que recentemente se proclamou presidente interino, Juan Guaidó anunciou que a ajuda humanitária está a caminho da Venezuela.
¡Atención Venezuela!
— Juan Guaidó (@jguaido) 23 de fevereiro de 2019
Anunciamos oficialmente que YA ENTRÓ el primer cargamento de ayuda humanitaria por nuestra frontera con Brasil.
¡Esto es un gran logro, Venezuela!
¡Seguimos! #23FAvalanchaHumanitaria
A Reuters informou, citando o parlamentar da oposição Miguel Pizarro, que caminhões transportando a ajuda cruzaram a fronteira entre o Brasil e a Venezuela. No entanto, uma testemunha entrevistada pela agência de notícias afirma que, embora os caminhões estejam de fato em território venezuelano, eles não passaram pelo ponto de segurança da fronteira.
Em 21 de fevereiro, o líder da oposição venezuelana, Juan Guaidó, partiu para a fronteira do país com a Colômbia para saudar a chegada do comboio humanitário dos EUA. A ajuda humanitária foi reunida em centros logísticos em Roraima, no Brasil, em Cucuta, na Colômbia, e na ilha caribenha de Curaçao.
O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, rejeitou a ajuda humanitária, chamando-a de "pretexto para uma invasão do país pelos EUA". Ele ordenou o fechamento das fronteiras em uma tentativa de impedir a entrega da ajuda.
Funcionários de alto escalão estariam fugindo da Venezuela
Juan Guaidó também afirmou em 23 de fevereiro que um número de oficiais de alto escalão havia revogado seu apoio a Nicolás Maduro, com alguns deles já tendo fugido para a Turquia. O líder da oposição também alegou que alguns dos soldados de Caracas já não reconhecem Maduro como presidente.