"Desde o fechamento da fronteira, no dia 23 de fevereiro, 12 venezuelanos desertaram e buscaram refúgio no Brasil", segundo comunicado da Operação Acolhida, formada pelo Exército brasileiro para receber os imigrantes no estado de Roraima.
De acordo com o comunicado, cinco venezuelanos cruzaram a fronteira, furando o bloqueio, após deixar as filas da Guarda Nacional Bolivariana. Outros seis militares haviam cometido o mesmo ato anteriormente.
Os novos desertores "foram recebidos" e dirigidos até o posto militar em Pacaraima, onde as agências da ONU orientam os imigrantes venezuelanos a solicitarem refúgio no Brasil.
Além dos militares venezuelanos, anteriormente, foram recebidos 184 brasileiros que estavam na Venezuela no momento em que a região fronteiriça foi fechada, devido ao decreto do governo de Nicolás Maduro.
Entretanto, depois de diversas negociações diplomáticas entre os diplomatas brasileiros e os militares venezuelanos, foi concedida a permissão para os brasileiros regressarem ao país.
Por sua vez, a vice-presidente Delcy Rodríguez enfatizou que na Venezuela "não há crise humanitária", ressaltando que a ajuda humanitária só deve ser enviada em caso de catástrofes naturais e conflitos armados, conforme o direito internacional.
Com isso, o governo venezuelano alertou que qualquer veículo que ingresse em seu território sem autorização será considerado alvo militar.
Minutos depois da autoproclamação do opositor venezuelano Juan Guaidó, o presidente norte-americano, Donald Trump emitiu uma declaração reconhecendo-o como presidente interino do país, além de outros 50 países, posteriormente.