Os pilotos paquistaneses, voando em caças F-16 americanos, entraram em confronto com militares indianos em aviões Su-30MK na aérea fronteiriça.
Um total de 32 aviões de combate foi colocado em prontidão nos dois países. O Paquistão usou oito caças F-16, bem como quatro Mirage-3 franceses e o mesmo número de JF-17 Thunders sino-paquistaneses. Enquanto os militares indianos pilotaram quatro caças Su, dois Mirage 2000 e dois aviões MiG-21, informou o canal NDTV.
Em entrevista ao serviço russo da Rádio Sputnik, o coronel Aleksandr Zhilin, especialista militar aposentado, acredita que o conflito é alimentado por uma "terceira força".
"O conflito entre a Índia e o Paquistão está infelizmente se desenvolvendo segundo o pior dos cenários. A escalada [de tensões] continua, e cada lado tenta responder da forma mais dura possível", afirmou.
"No meu entender, a 'terceira força' que organizou tudo isso [que para mim é óbvia] utiliza com muita maestria as peculiaridades políticas de cada um dos países. O principal agora é acalmar este conflito. É evidente que nem a Índia nem o Paquistão estão interessados numa guerra em grande escala. Mas a terceira força que está jogando lenha no conflito parece estar interessada", complementou Zhilin.
Na noite de 26 de Fevereiro, aviões indianos atacaram a base de Jaish-e-Mohammed, na região de Caxemira (no Paquistão), alegando que era um campo terrorista. Tal alegação dos indianos foi desmentida por Islamabad. Em seguida, o Paquistão informou que seus militares derrubaram dois aviões indianos e prenderam dois pilotos. Enquanto, a Índia declarou que os militares indianos perderam apenas um avião, um MiG-21, e que conseguiram abater um caça paquistanês.